Família de Isaac Hayes ameaça processar Donald Trump por uso indevído de música.
Escrito por Tomás Seidl em 13/08/2024
Após Celine Dion criticar o uso não autorizado do clássico “My heart will go on” num comício de Donald Trump, na noite de sexta-feira (9) em Montana, a família de Isaac Hayes (1942-2008) disse que irá processar o cantidato republicano em US$ 3 milhões por tocar “Hold on, I’m coming” em eventos de campanha.
Através das redes sociais, a família informou que o valor seria referente ao uso não autorizado da música entre 2022 a 2024, afirmando que os direitos autorais da canção foram violados 134 vezes.
Segundo a Variety, a família do astro do soul também solicitou, por carta, que todos os vídeos com Trump usando a música fossem retirados do ar, além de uma declaração oficial emitida pela campanha reconhecendo que o espólio de Hayes não “autorizou, endossou ou permitiu” o uso da música.
Os familiares do cantor e compositore acrescentaram que se as exigências não forem atendidas, eles tomarão “todas as medidas legais necessárias para fazer cumprir os direitos de propriedade intelectual infringidos, incluindo, mas não se limitando a, enviar solicitações de remoção de terceiros e/ou litígios federais”.
Filho do cantor, Isaac Hayes III postou uma declaração em suas redes sociais criticando o uso da música por Trump: “Donald Trump personifica uma falta de integridade e classe, não apenas por seu uso contínuo da música do meu pai sem permissão, mas também por seu histórico de abuso sexual contra mulheres e sua retórica racista”.